O nosso A. estava na cama a reclamar, pois queria ir para o chão. A F. estava já na cama também e tinha o telemóvel "dela" na mão.
Para info o telemóvel "dela" é qualquer telemóvel que não é usado, nem tem cartão e que ela vai encontrando nas gavetas em casa da Avó ou da Tia. Hoje é um Motorola daqueles slim.
Estava eu a dizer que a F. tinha o telemóvel dela na mão...
- F. dá cá o telemóvel, porque são horas de dormir.
- Oh, Mamã...
- Já disse que não são horas para estar aí com telefones. Dorme.
(Dito isto pousei o telemóvel na secretária dela e o A. começa a reclamar, porque quer o dito cujo! Dei-lhe, pois queria que ele comesse o iogurte.)
- Ooohhh mamã, ele pode estar com o telemóvel e eu não.
- Não te preocupes, F. Ele não tarda e devolve. Não é isto que ele quer. (Comentário depreciativo da minha parte em relação ao Motorola da F.)
- É. Até parece que o teu é melhor. (E agora num tom de voz muito muito baixo). Por isso é que foi para arranjar.
Toma, Sandra, que já almoçaste!
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